Sistema híbrido de subsidiária da Schaeffler, Compact Dynamics revoluciona o Campeonato Mundial de Rally

20-04-2022 | Schaeffler Brasil Ltda.

• A primeira utilização de veículos híbridos no Campeonato Mundial de Rally da FIA (WRC) marca o início de uma nova era.
• Compact Dynamics, uma subsidiária da Schaeffler, equipa todos os fabricantes com um sistema híbrido inovador.
• Schaeffler destaca seu papel como pioneira tecnológica no automobilismo.
• A experiência no automobilismo é transferida diretamente para soluções de produção em série no campo da mobilidade elétrica.

Com o Rally de Monte Carlo (20-23 de janeiro), começou a era híbrida no Campeonato do Mundo de Rally da FIA (WRC). Através de sua subsidiária Compact Dynamics, a Schaeffler, fornecedora para os setores automotivo e industrial, está novamente desempenhando um papel pioneiro e equipando todos os veículos com um sistema híbrido inovador. Com a introdução de novos regulamentos técnicos, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) não só contribui para melhorar a segurança e a igualdade de oportunidades, mas também promove novos sistemas sustentáveis através deste campeonato popular, que este ano será realizado pela 50ª vez. “Para a Schaeffler e a Compact Dynamics, o automobilismo tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento de tecnologias inovadoras para soluções de produção em série na área de mobilidade elétrica por muitos anos”, explicou o Dr. Jochen Schröder, responsável pela unidade de negócios E-Mobility na Schaeffler. “Estamos muito satisfeitos que nossa subsidiária Compact Dynamics desempenhe um papel tão decisivo no futuro do Campeonato Mundial de Rally da FIA (WRC), como parceiro de produção em série. Como pioneiras em mobilidade, a Schaeffler e a Compact Dynamics reconheceram desde cedo o potencial do automobilismo para desenvolver as tecnologias inovadoras do futuro e implementaram uma estratégia das pistas para as ruas.

Um marco na tecnologia híbrida

O núcleo do novo conceito para sistemas propulsores é um sistema híbrido de alto desempenho da Compact Dynamics. O sistema híbrido combina um moto-gerador, uma unidade de controle eletrônico e uma bateria com capacidade de 3,9 kWh - fornecida pela Kreisel Electric - em um espaço de construção muito pequeno. O sistema pesa apenas 87 quilos e se encaixa transversalmente no centro dos novos carros Rally1 como uma unidade plug-in. Ele está conectado à transmissão por meio de um eixo e um diferencial traseiro e, portanto, corresponde à topologia P3. "O sistema é um marco para a tecnologia híbrida", disse Oliver Blamberger, CEO da Compact Dynamics. “Durante as corridas, os veículos são conduzidos em modo totalmente elétrico em áreas específicas, com os boxes de serviço ou as chamadas zonas de veículos elétricos híbridos (HEV). Além dos 286 kW (390 cv) do motor de combustão interna, o sistema híbrido oferece aos pilotos de rally 100 kW extras de empuxo durante as etapas especiais. A bateria também pode ser recarregada por meio de frenagem regenerativa durante as provas.”

Conhecimento especializado derivado do automobilismo aplicado na produção em série

A experiência adquirida através das competições está diretamente integrada na produção em série da Schaeffler, por exemplo, em eixos elétricos, transmissões híbridas ou motores elétricos. Como parceira de inovação e fornecimento em série do campeonato alemão DTM, a Schaeffler já está revolucionando o principal campeonato mundial de corridas de carros de turismo e está desenvolvendo um conceito totalmente elétrico com quase 1.200 cv, vetorização de torque e tecnologia steer-by-wire Space Drive. De 2014 a 2021, a Schaeffler participou da Fórmula E da FIA e desempenhou um papel ativo como pioneira na formação do evento desde o início.

Com seu cronograma rigoroso, o Campeonato Mundial de Rally (WRC) leva os carros ao limite e, portanto, é um laboratório de testes ideal para tecnologias inovadoras. As 13 corridas do campeonato mundial na Europa, África e Oceania trazem condições extremas que vão desde temperaturas abaixo de zero, gelo e neve na Suécia, até poeira e altitudes de mais de 2.000 metros no Quênia.